"Massimo era fora de série, era como um ET. Quando eu o escutava não eram apenas as notas, o som,as frases a me impressionar, mas também a presença. Era ele, era "body and soul", e somente ele era capaz de inventar no momento uma música desconhecida. Massimo me ensinou a generosidade, o envolvimento físico e espiritual na música. Além disso, seu exemplo é uma vacina para todos contra os abusos e os excessos."
Essas são as palavras de Stefano Di Battista numa entrevista à revista mensal francesa "Jazzman".
Stefano Di Battista é considerado por muitos o sucessor natural de Massimo Urbani, um dos mais brilhantes saxofonistas italianos, morto tragicamente em 1993 em Roma. Como seu ídolo Charlie Parker, Urbani virou escravo dos abusos, apartando-se num mundo onde só existiam o saxofone, a música e a droga, que o conduziu à morte por overdose.
Com apenas 23 anos, em 1980,o alto-saxofonista já era dono de timbre, fraseado e inspiração impressionantes. As notas fluíam do sax dele com uma facilidade inegualável. Este disco é uma homenagem aos espíritos de John Coltrane e Albert Ayler e presenteia os ouvintes com uma das melhores performances de Massimo Urbani, um grandíssimo talento, um músico superior, de quem todos os amantes do jazz lamentam a inestimável perda.
Oie!
ResponderExcluirEstou em Minas, precisei vir pra cá. Creio voltar pra SP semana que vem.
Saudades tbm
Bjos